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terça-feira, 26 de maio de 2015

Com corte de gastos do governo, brasileiros devem apertar os cintos e economizar

Foto:Marcos Santos/Usp Imagens
Após quase uma década de estímulo do governo ao consumo doméstico, a maioria dos brasileiros começa a enfrentar uma nova realidade em 2015, com a diminuição de gastos considerados supérfluos. O corte vai da visita à manicure toda semana ao pacote completo da TV por assinatura e o jantar fora de casa. O governo federal já adotou estratégia parecida na semana passada ao anunciar um corte de R$ 69,9 bilhões, que atingirá todos os ministérios. O objetivo é atingir a meta de superávit primário, que é a economia do governo para pagar juros da dívida — da ordem de R$ 66,3 bilhões ou 1,2% das nossas riquezas.Com menos dinheiro em circulação, as contas da maior parte das famílias também vão passar por ajustes para fechar no azul.O professor de economia do MBA Executivo do Insper Otto Nogami explica que o governo é o segundo maior consumidor, depois da população. Com menos dinheiro injetado na economia, outros setores vão sentir os efeitos. Vai ter menos produção, consequentemente, menos demanda por recursos produtivos, entre eles a mão de obra, gerando aí um desaquecimento em toda a cadeia de produção e também, de alguma maneira, o desemprego. 

Fonte:R7


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