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segunda-feira, 9 de março de 2015

PT e PMDB racharam propina de usina de Belo Monte

Foto;Tiago Queiroz/Estadao Conteudo 
O diretor-presidente da Camargo Corrêa, Dalton Avancini, vai informar ao Ministério Público Federal (MPF), ao prestar depoimento em delação premiada, que a empresa pagou pouco mais de R$ 102,4 milhões em propina para obter contratos de obras na usina de Belo Monte. Avancini pretende esmiuçar aos procuradores do MPF - em depoimentos que começaram na última sexta-feira e devem se estender durante toda esta semana - que o valor foi repassado para o PT e o PMDB. Cada um dos partidos abocanhou 1% do valor do contrato firmado na usina. Em números absolutos, a empresa repassou R$ 51,2 milhões para cada uma das legendas. A informação, segundo fontes ligadas à negociação da empreiteira com o Ministério Público Federal de Curitiba, foi fundamental para fechar a delação premiada de Avancini. Para convencer os procuradores, o executivo contou detalhes do esquema que funcionava em Belo Monte, e, só a partir daí, eles aceitaram dar ao empresário o direito à delação premiada. Os termos do acordo, que podem prever redução de pena, por exemplo, ainda não foram revelados. Há informação ainda não confirmada de que o executivo deverá falar também sobre possíveis irregularidades em obras na usina nuclear de Angra 3. No início da semana passada, surgiu a informação de que Avancini revelaria o esquema de pagamento de propina na construção da usina hidrelétrica no Pará. A obra tem custo estimado de R$ 19 bilhões. 

Fonte:ORMNews

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