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terça-feira, 5 de julho de 2016

Polícia investiga 4 suspeitos da morte de estudante paraense


Foto: Facebook

Diego morreu por ser quem ele era e por estar dentro do Fundão”. A afirmação de Pérola Gonçalves, melhor amiga de Diego Vieira Machado, resume o cenário em que o estudante de 29 anos da UFRJ foi assassinado: um campus com amplo histórico de violência, em que grupos conservadores espalham preconceito e no qual o jovem denunciou, há dois meses, um ataque homofóbico. Gay, negro e bolsista, ele sofria ameaças, como disseram testemunhas ouvidas ontem na Divisão de Homicídios, que já tem quatro suspeitos do assassinato do aluno de letras. 
“Entre eles, há estudantes da universidade. A principal linha de investigação é assassinato por homofobia”, disse Fábio Cardoso, delegado responsável pelo caso. 
Tudo fazia com que Diego se sentisse um alvo. A ponto de, no último contato com a família, do Pará, ter pedido ajuda financeira para sair do alojamento onde morava. “Sabíamos que havia algo errado, porque ele nunca pedia dinheiro, vivia com pouco. Eu depositaria R$ 300 para ele no dia 20, mas não deu tempo” contou sua tia, Edna Vieira Machado.
Mais informações no site  da ORM.

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