Imagem: reprodução da Internet |
O ex-gerente de Engenharia da Petrobrás Pedro Barusco – primeiro integrante do esquema do PT no escândalo de corrupção da Petrobrás a fechar acordo de delação premiada com a Operação Lava Jato – entregou à Justiça registro da contabilidade de US$ 4,5 milhões de propina do tesoureiro do PT, João Vaccari Neto.
“João Vaccari é identificado pela sigla ‘Moch’, que significa mochila”, afirmou Barusco, ao depor à Polícia Federal, no dia 20 de novembro de 2014. Segundo o delator, a sigla foi criada porque “quase sempre presenciava João Vaccari usando uma mochila”.
No dia 5, quando foi alvo da nona fase da Lava Jato – Operação My Way -, o tesoureiro estava com a mochila. Nela, policiais federais encontraram apenas um caderno, em branco, e uma agenda pequena com poucas anotações.
Metódico, o delator impressionou os investigadores por sua disciplina e organização. Braço direito do ex-diretor de Serviços e Renato Duque – principal canal do PT, via Vaccari, no esquema de corrupção -, ele lançava em seu computador dados relativos a cada contrato, incluindo datas, valores dos negócios e quanto cabia a cada beneficiário da máquina de propinas.
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