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Foto: Site do Correio Braziliense |
Em semana decisiva para
o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no Conselho de Ética,
aliados se movimentam para salvar o mandato do colega. Em parecer protocolado
ontem na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC), o deputado
Arthur Lira (PP-AL) sugeriu rito de votação que pode abrandar a pena do
peemedebista e até causar o arquivamento do processo.
A decisão está pautada
para ser apreciada hoje na comissão, às 14h30, mas parlamentares contrários a
Cunha já afirmaram que pedirão vistas e adiarão a votação para a semana que
vem. De manhã, às 9h30, começou o debate do parecer que pede a cassação de Cunha no
Conselho de Ética.
Como há sessão deliberativa agendada no plenário às 14h, a
previsão é de que a discussão seja interrompida hoje e retomada amanhã. Na
última terça-feira, a pedido do deputado Wellington Roberto (PR-PB), o
presidente em exercício da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), enviou à CCJC
quatro questionamentos sobre processos político-disciplinares que orientarão o
rito de cassação de Cunha no plenário.
A primeira pergunta pretendia saber se,
após a apreciação no Conselho de Ética, será votado um projeto de resolução ou
o parecer do relator. Após longa explanação sobre o conflito de regras no
regimento interno da Casa, Arthur Lira afirmou que o projeto será submetido à
votação, entendimento contrário a casos anteriores em que o parecer foi ao
plenário.
A orientação é determinante para que a tropa de choque de Cunha possa
defendê-lo, já que a projeto de resolução são permitidas emendas, mas para
parecer, não.
Mais detalhes no site do Correio Braziliense.
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