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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Aneel nega perdão por atraso de Belo Monte e usinas do Rio Madeira

Foto:Reprodução Agência Brasil
 As usinas hidrelétricas Santo Antônio, Jirau e Belo Monte estão com as obras atrasadas e pediram “anistia” da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), mas tiveram o “perdão” negado. Os três maiores empreendimentos do setor energético na região amazônica veem agora o risco da abertura de verdadeiros rombos financeiros para repor a energia que não foi entregue aos consumidores finais. “Não basta pedir perdão pelo atraso. Há que se comprovar o nexo de causalidade”, justificou José Jurhosa, diretor da Aneel e relator do processo envolvendo a usina Belo Monte. A agência deixou claro que as justificativas como greves, revoltas trabalhistas, problemas fundiários e dificuldades em obter licenças ambientais não serão aceitas como “excludentes de responsabilidade”, que poderiam livrar os empreendedores de punições salgadas pelo descumprimento dos cronogramas estabelecidos nos editais. O consórcio Norte Energia, responsável por Belo Monte, deveria ter começado a entrega de eletricidade em fevereiro deste ano, mas, no pedido feito a Aneel, a Norte Energia tentou arrastar o início da produção para abril de 2016 e queria um perdão de 455 dias pelo atraso nas obras. O consórcio alega que o atraso foi ocasionado por motivos totalmente alheios à sua vontade. 






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