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quinta-feira, 13 de agosto de 2015

Cadeia automotiva encerra 38,7 mil vagas entre janeiro e junho

Foto:Arquivo
De acordo com o Ministério do Trabalho, a cadeia automotiva fechou 38,7 mil vagas no primeiro semestre do ano. O número representa 11% do total de postos de trabalho encerrados no mercado formal entre janeiro e junho. São desde empregos ligados diretamente à fabricação e venda de veículos e autopeças a vagas em postos de combustíveis. O levantamento não incluiu, no entanto, números da metalurgia e siderurgia, o que indica que o impacto pode ser ainda maior. O Ministério do Trabalho listou 15 segmentos. Deste total, apenas três (fabricantes de baterias, postos e oficinas mecânicas) contrataram no primeiro semestre do ano. O setor que mais cortou empregos foi o de comércio de veículos, com um total de 12,2 mil postos encerrados. Considerando-se as vagas fechadas em subsetores discriminados, as fabricantes de autopeças e acessórios superaram o setor de comércio de veículos, com um total de 13 mil postos encerrados. Em números absolutos, os estados de São Paulo e Minas Gerais são os mais afetados pela redução dos empregos. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Anfavea (associação das montadoras), Luiz Moan, disse que o setor automotivo “está puxando a economia brasileira para baixo”. A produção do setor automotivo acumulou queda de 18,1% de janeiro a julho deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Trata-se do pior resultado desde 2006. 


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