Foto:Arquivo |
De acordo com o Ministério do Trabalho, a cadeia automotiva fechou
38,7 mil vagas no primeiro semestre do ano. O número representa 11% do
total de postos de trabalho encerrados no mercado formal entre janeiro e
junho. São desde empregos ligados diretamente à fabricação e venda de
veículos e autopeças a vagas em postos de combustíveis. O levantamento
não incluiu, no entanto, números da metalurgia e siderurgia, o que
indica que o impacto pode ser ainda maior. O Ministério do Trabalho listou 15 segmentos. Deste total, apenas três
(fabricantes de baterias, postos e oficinas mecânicas) contrataram no
primeiro semestre do ano. O setor que mais cortou empregos foi o de comércio de veículos, com um
total de 12,2 mil postos encerrados. Considerando-se as vagas fechadas
em subsetores discriminados, as fabricantes de autopeças e acessórios
superaram o setor de comércio de veículos, com um total de 13 mil postos
encerrados. Em números absolutos, os estados de São Paulo e Minas Gerais são os mais afetados pela redução dos empregos. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o presidente da Anfavea
(associação das montadoras), Luiz Moan, disse que o setor automotivo
“está puxando a economia brasileira para baixo”. A produção do setor automotivo acumulou queda de 18,1% de janeiro a
julho deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado.
Trata-se do pior resultado desde 2006.
Nenhum comentário:
Postar um comentário