web stats

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Hospital proíbe celulares de funcionários para evitar vazamento de imagens

Foto:Arquivo
É cada vez mais comum o vazamento de imagens de pacientes em hospitais no Brasil. O caso mais recente aconteceu no Rio de Janeiro, com o presidente do Clube de Regatas Vasco da Gama, Eurico Miranda. Um funcionário da Casa de Saúde São José, que fica no bairro Humaitá, tirou uma foto fazendo um gesto obsceno junto ao diagnóstico de Eurico. Esse caso fez com que o hospital aumentasse o rigor na fiscalização da proibição do uso de aparelhos eletrônicos por seus funcionários. Apenas os médicos estão autorizados a portar celulares. Na última semana, a direção do hospital distribuiu um boletim informativo com a regra aos enfermeiros, técnicos e outros funcionários. Todos terão de deixar seus celulares e qualquer outro equipamento eletrônico no guarda-volumes no início do expediente e só poderão retirá-los quando forem embora. O porta-voz do hospital alega que a regra sempre existiu, mas de acordo com os funcionários, a cobrança só passou a existir a partir da última segunda-feira. Um inquérito está procurando o autor das fotos com o diagnóstico de Eurico Miranda. “Tão logo seja descoberta, essa pessoa sofrerá as penas cabíveis pela legislação trabalhista. A decisão de proibir aparelhos eletrônicos é embasada na qualidade da assistência aos nossos pacientes e do exercício das atividades dos nossos funcionários. Todos eles são informados dessa norma no ato da contratação e sempre podem usar os telefones fixos do hospital em casos de necessidade”, explicou o diretor-executivo da Casa de Saúde São José, Nélisson Espírito Santo. Em 2015, alguns famosos já passaram por isso, como Angélica, que teve fotos do seu atendimento divulgadas nas redes sociais após um acidente de avião. Imagens da autópsia do corpo do cantor Cristiano Araújo também foram parar na internet. O Sindicato dos Enfermeiros do Estado do Rio de Janeiro discordou da medida adotada pela Casa de Saúde São José. De acordo com a presidente do órgão, Mônica Armada, a regra é autoritária e discriminatória, afinal os médicos ainda têm permissão para usar os aparelhos. O porta-voz do Conselho Federal de Medicina explicou que o celular é necessário aos médicos, pois eles precisam prestar assistência a pacientes que muitas vezes não estão dentro do hospital. 




Nenhum comentário:

Postar um comentário