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terça-feira, 4 de agosto de 2015

Depois de Cuba, EUA ensaiam reaproximação com Venezuela

Foto:Arquivo
Uma notícia importante dos bastidores da reaproximação entre Washington e Havana está vindo à tona. Após anos de afastamento, os EUA abriram uma linha de comunicação de nível sênior com o governo venezuelano de Nicolás Maduro, adotando uma estratégia mais pragmática e menos ideológica no seu trato com um tradicional adversário do Sul. A mudança está em linha com a reaproximação dos EUA com Cuba. Os EUA e a Venezuela não mantêm relações diplomáticas plenas desde 2008. O comércio e a imigração têm mantido os dois povos em contato constante, mas em nível governamental, os dois países se consideram rivais e mantêm uma distância há sete anos. Agora, Washington parece ter abraçado a ideia de ir além da retomada de algum contato diplomático para restaurar relações diplomáticas plenas com Caracas, segundo relatos. A mudança no contexto geopolítico parece ser uma parte crucial desse quebra-cabeça. À luz do progresso que está sendo feito entre Washington e Havana, a reaproximação entre EUA e o governo Maduro parece ser um sinal de um esforço diplomático mais amplo de Washington na América do Sul. A reaproximação com o governo mais anti-Washington da América Latina e, ao mesmo tempo, o maior fornecedor de petróleo aos EUA, acontece no momento em que o presidente Nicolás Maduro encara uma economia decadente que ficou mais isolada com a retomada das relações EUA-Cuba. Segundo um funcionário sênior do governo americano que falou à Reuters, Maduro “percebeu que, se podemos falar com os cubanos, podemos falar com ele também” e chegou a pedir “um canal direto de comunicação com o presidente Obama”, em março deste ano. A aceitação dos EUA em reatar os laços com a Venezuela ainda está em fase inicial, segundo a Reuters, e enfrenta obstáculos, mas a ideia que se tem é que o governo Obama quer encontra um novo equilíbrio menos ideológico na sua relação com países sul-americanos. 




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