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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Bombeiros são denunciados por omitir informações do PSM, em Belém

Foto:Reprodução/Polícia Militar
Quatro bombeiros foram denunciados pelo Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) nesta segunda-feira (28), acusados de omitir informações sobre irregularidades no Pronto Socorro Municipal (PSM) Mário Pinotti, localizado no bairro do Umarizal, em Belém . Um dos militares vai responder pelo crime de falso testemunho, outro por descumprimento de missão e dois deles por falsidade ideológica Na tarde do dia 25 de junho, a sala de cirurgia 02 do bloco cirúrgico do PSM foi atingida por um incêndio. Pacientes foram transferidos às pressas para outras unidades de saúde e o hospital foi parcialmente interditado. Ana Maria Campos, de 71 anos, e Fabiane da Costa de Souza, de 14 anos, morreram durante a transferência de pacientes. De acordo com a denúncia do promotor de Justiça Militar, Armando Brasil, bombeiros teriam retido um laudo constatando irregularidades no Hospital e não adotaram medidas para interditar a unidade, potencializando os efeitos do incêndio ocorrido na unidade. Consta na denúncia que o PSM foi inspecionado por dois dos acusados no dia 16 de janeiro de 2014 e a vistoria resultou em determinações que deveriam ser cumpridas em até 30 dias pela direção do hospital. O então diretor do PSM, Sérgio Amorim, solicitou ao Corpo de Bombeiros mais trinta dias para cumprir as determinações. Após o esgotamento dos prazos, as exigências não foram cumpridas. "Se a Diretoria de Serviços Técnicos do Corpo de Bombeiros adotasse uma postura proativa exigindo da gestão municipal o cumprimento dessas exigências, o 'sinistro' seria facilmente contido por uma brigada de incêndio que não existia no momento", afirma o promotor Armando Brasil, sobre o incêndio ocorrido no mês de junho. Depois do incêndio, um laudo dos bombeiros constatou que o incêndio teve natureza físico-química, devido a uma falha na central de ar da sala atingida. A denúncia afirma que, no dia anterior ao incêndio, a empresa responsável pela manutenção do ar-condicionado havia alertado a administração do hospital sobre a precariedade das instalações elétricas do prédio, mas essa informação não foi inserida no laudo de incêndio feito pelos peritos do Corpo de Bombeiro. 

Fonte:G1 Pa

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