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terça-feira, 29 de setembro de 2015

Revista volta a ligar senador Jader Barbalho ao petrolão


Foto:Cristiano Martins/Arquivo O Liberal
Depois que o lobista Fernando Soares, delator da Operação Lava Jato conhecido como Baiano, apontou o nome de Jorge Luz como intermediário de propinas da Petrobras a senadores do PMDB, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) resolveram se pronunciar. Segundo informações do site “Diário do Poder”, a dupla peemedebista teria recebido 6 milhões de dólares. Renan disse que não encontra Luz há mais de dez anos. Jader negou ligação com propinas. O envolvimento dos senadores tucanos com esquemas de corrupção foi novamente destaque na revista Época desta semana, que começou a circular no sábado, 26. Segundo a reportagem intitulada “MP avança nas investigações sobre o PMDB no petrolão”, o PMDB está “à beira de um precipício” que pode desestabilizar as negociações com a presidente Dilma Rousseff sobre a nova formação dos ministérios. “Relatos novos de delatores presos pela Operação Lava Jato, mais especificamente o lobista Fernando Soares, o Baiano, e o ex-diretor da área Internacional da estatal Nestor Cerveró, obtidos por Época, montam um cenário conturbado para a cúpula do PMDB – em particular, o presidente do Senado, Renan Calheiros, e os senadores Edison Lobão, Valdir Raupp e Jader Barbalho”, diz a reportagem. “Entre 2006 e 2007 foram fechados dois contratos com o estaleiro coreano Samsung Heavy Industries para a construção de navios-sonda para a exploração de petróleo em águas profundas. Negócios assim, sabe-se hoje, não saíam sem propina”, aponta a revista Época. “O esquema de pagamentos foi acertado por Cerveró, diretor da área de Internacional, e Luis Carlos Moreira da Silva, gerente da estatal, de um lado, e por Fernando Baiano, operador do PMDB, e o lobista Julio Camargo, representante da Samsung, do outro. O negócio de US$ 1,2 bilhão rendeu US$ 40 milhões em comissão aos envolvidos”. Segundo a reportagem, o dinheiro foi passado das contas bancárias de empresas de Julio Camargo no exterior para as de Baiano. Depois de encaminhada para Jorge Luz, a propina seguia para Renan Calheiros e Jader Barbalho: “A força-tarefa que investiga a Lava Jato descobriu que Baiano repassava o dinheiro para as contas de outro operador, Jorge Luz. Mentor de Baiano, Luz atua nas entranhas da Petrobras desde os anos 1980. Luz recebia de Baiano e pagava aos senadores Renan Calheiros e Jader Barbalho. Os delatores estimam que os dois senadores tenham recebido cerca de US$ 6 milhões. Aos investigadores, Baiano defendeu a tese de que não realizava pagamentos de propinas diretamente para políticos. Sempre havia um intermediário”. 

Fonte:ORMNews






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