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segunda-feira, 21 de dezembro de 2015

Cientistas estudam porcentagem de casos assintomáticos de zika vírus

Fonte: Reprodução/Agência Brasil
Cientistas de São José do Rio Preto (SP) vão monitorar um total de 2,2 mil moradores de uma área da cidade durante cinco anos para identificar o percentual de casos assintomáticos de zika vírus. O objetivo dos cientistas é, entre outras coisas, descobrir qual é o risco relativo de ocorrência de microcefalia em bebês de gestantes que contraírem o vírus na cidade.Não há ainda teste diagnóstico comercial para zika, nem mesmo um tratamento específico para a doença ou uma vacina. Em entrevista ao jornal O Estado de S.Paulo, o coordenador do projeto, Maurício Lacerda Nogueira, do Laboratório de Pesquisas em Virologia da Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto (Famerp), disse que, “em geral, esses estudos para acompanhamento de uma população a longo prazo são feitos de forma passiva, com os pacientes que chegam ao hospital. Mas acompanhando 2,2 mil pessoas de forma prospectiva, poderemos detectar casos que não apresentam sintomas. Isso nos ajudará a descobrir qual a real incidência desses vírus e qual a porcentagem dos casos assintomáticos”. Ainda de acordo com o cientista, as mulheres grávidas serão acompanhadas “mesmo quando não houver ocorrência de microcefalia. Com isso, vamos poder avaliar se, além do zika, há outros fatores envolvidos com a má-formação, como nutrição, genética e etnia”. 

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