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quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

Investimento em energia nuclear perde atratividade

Foto:Wikipedia
A energia nuclear não é mais usada em grande parte do mundo. A proporção da eletricidade gerada por reatores nucleares diminuiu de 17,6% em 1996, seu mais alto patamar, para 10,8%. Mas a China, a Rússia e a Índia estão expandindo seus programas nucleares. E em diversos países no Oriente Médio assiste-se ao que alguns analistas denominaram de um “boom” de projetos de energia nuclear na região. Alguns temem que isso possa causar uma corrida por armas nucleares, com os países sunitas opondo-se aos xiitas no Irã em busca da bomba atômica. O acordo nuclear entre o Irã e o Ocidente de certa forma diminuiu essas preocupações. O combustível nuclear na região é quase todo controlado por fornecedores internacionais. Além disso, existem razões legítimas para que os países do Oriente Médio procurem fontes alternativas de energia. A demanda por eletricidade está aumentando, assim como a pressão para diminuir as emissões de gases efeito estufa; e as usinas nucleares atendem a esses dois requisitos. Segundo especialistas, a diversificação dos combustíveis fósseis é uma realidade palpável. Com recursos escassos de petróleo e gás, o Egito e a Jordânia precisam da energia nuclear para garantir o fornecimento de energia elétrica. Porém os dois países enfrentam grandes obstáculos. O local escolhido pela Jordânia para instalação dos dois reatores nucleares, que serão construídos pela Rússia, além do problema da inexistência de água, necessária para resfriá-los, enfrenta a oposição da tribo local. Os projetos anteriores no Egito fracassaram por causa da instabilidade política e apreensão quanto à segurança. O financiamento também é um desafio para esses países com problema de liquidez, apesar de o Egito afirmar que custeará seu acordo com a economia proveniente da eletricidade mais barata. 

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