Foto:Agência Brasil |
Nesta terça-feira, 15, o Conselho de Ética da Câmara retomou a análise
do processo de quebra de decoro por parte do presidente da Casa, Eduardo
Cunha. No entanto, o julgamento pode ser afetado pela própria má
reputação do conselho.Quase metade dos deputados que compõe o colegiado é alvo de ações na Justiça. Segundo dados divulgados pelo jornal El País, dos 21 congressistas do conselho, 10 respondem algum tipo de processo judicial.Entre os 10 deputados que respondem a processos, seis são aliados de
Cunha, que juntos respondem ou já foram condenados por 49 crimes
diferentes. Já entre os opositores, quatro deputados respondem a um
total de cinco crimes. “São os lobos julgando o chefe da matilha”, disse
em anonimato ao El País um ex-aliado de Cunha que hoje se diz indeciso sobre sua posição na Câmara. Os deputados que somam mais processos são dois fiéis aliados de Cunha.
Em primeiro lugar está Washington Reis (PMDB-RJ), réu em 17 processos no
Tribunal de Contas do Rio de Janeiro e outros 11 divididos entre as
justiças Federal e Estadual. Entre as acusações estão crimes por dano
ambiental, formação de quadrilha, crime eleitoral e fraude em
licitações.Já em segundo lugar está Paulo Pereira da Silva (SD-SP). Ele é alvo de
10 processos na Justiça Federal por crimes como peculato, corrupção
passiva, desvio de verba, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha.
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