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domingo, 15 de setembro de 2013

Dentista, mecânico e padeiro viram soldados em front de guerra na Síria

Até pouco tempo atrás, eles viviam uma vida comum, fabricando pão, consertando carros ou tratando cáries de pacientes em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. Depois que a guerra civil se instalou no país, trocaram o ofício de padeiro, mecânico e dentista pelo de soldados da oposição, e hoje lutam diariamente contra o exército do ditador Bashar Al-Assad em um dos campos de combate mais violentos da região.

São os “rebeldes” – palavra usada para designar genericamente os membros da oposição síria, apesar de existirem grupos bem diferentes, incluindo até a organização extremista Al-Qaeda. Desde março de 2011, eles tentam derrubar o governo de Al-Assad, em uma guerra civil que já deixou pelo menos 110 mil mortos, destruiu a infraestrutura do país e gerou uma crise humanitária regional.

Os homens entrevistados para esta reportagem pertencem ao FSA (Free Syrian Army, ou Exército Livre Sírio). A história deles foi contada ao G1 pelo fotógrafo brasileiro Gabriel Chaim, que está em Aleppo acompanhando a guerra e esteve em um dos fronts de batalha no último dia 8.

Nas últimas semanas, a comunidade internacional discute uma intervenção na Síria após a suspeita de um ataque com armas químicas ter deixado 1.429 mortos, segundo os Estados Unidos, em 21 de agosto. O presidente norte-americano, Barack Obama,ameaçou realizar um ataque, mas um acordo com a Rússia para que a ONU controle e destrua as armas químicas sírias amenizou a crise.

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