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sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Número de partidos políticos pode dobrar até 2014

O prazo para registro dos partidos participantes das eleições de 2014 termina em outubro


A criação de dois novos partidos brasileiros, na última semana, desencadeou uma série de migrações envolvendo até 50 deputados - cerca de 10% da composição da Câmara - e afetou, sobretudo, partidos da base governista. Os partidos Solidariedade e PROS, criados na última semana, e a provável criação da Rede Sustentabilidade, legenda da ex-senadora Marina Silva, trazem a tona o debate sobre a quantidade de partidos no país. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral atualmente existem 32 partidos no Brasil e ainda há projetos para a criação de pelo menos dez novas agremiações.

O prazo para registro dos partidos que poderão participar das eleições de 2014 termina em outubro. Mesmo sem representação no Congresso, as novas legendas ganham acesso aos recursos do Fundo Partidário. Formado por verbas do Orçamento da União, o fundo distribuiu R$ 350 milhões no ano passado. A sigla que menor fatia recebeu foi o recém-criado PPL (Partido Pátria Livre), que teve R$ 605 mil.

Alguns dirigentes reclamam da competição. O presidente do PF (Partido Federalista), Thomas Korontai, disse ter perdido militantes que já tinham conseguido um número razoável de assinaturas. // "Tinham uma liderança, colheram assinaturas e foram cooptados por outros políticos locais", disse o presidente do PF. Ele já tem registro em dois Estados, mas faltam sete para ir ao TSE.

 Das 32 legendas hoje em gestação, oito começaram a se organizar após a criação do partido de Kassab, único dos agrupamentos nascidos nos últimos anos com força para influir no jogo político.O PSD, cujo registro foi aprovado em 2011, controla a quarta maior bancada da Câmara dos Deputados e absorveu recursos do Fundo Partidário e tempo de propaganda na televisão que pertenciam ao DEM e a outra siglas.

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