Alas exclusivas para LGBT já funcionam em quatro estados brasileiros |
Uma reportagem da Agencia Brasil, divulgada no último final de semana,
mostrou que as penitenciárias brasileiras estão, cada vez mais, adotando
medidas para evitar a violência contra os homossexuais. Segundo a matéria, uma
das soluções tem sido a criação das alas exclusivas para LGBT - lésbicas, gays,
bissexuais, travestis, transexuais e trangêneros-, que já funcionam em quatro
estados – Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraíba e Mato Grosso.
Em Minas Gerais, a adoção de um espaço separado para abrigar a população LGBT existe desde 2009 no Presídio de São Joaquim de Bicas e desde 2012 no Presídio de Vespasiano. O trabalho da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais foi fundamental para a aplicação dessa prática.
“A ideia é tirar essas pessoas do convívio dos presos, porque havia denúncias de maus tratos, além da necessidade de oferecer a elas um tratamento apropriado”, explicou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade. Para a chefe da Coordenadoria de Diversidade Sexual de Minas Gerais, Walkíria La Roche, o problema é ainda maior e trata-se de uma questão de saúde. Segundo ela, os homossexuais e travestis abusados sexualmente nas prisões acabam contraindo doenças sexualmente transmissíveis e, consequentemente, transmitindo a outros homens no ambiente carcerário.
Para Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a criação de alas separadas nos presídios não é o ideal, mas pode ser uma medida válida para resolver um problema imediato. “Achamos que as pessoas não deveriam ser segregadas, mas por causa de toda a violência, isso acaba acontecendo para preservá-las.”, ressalta o coordenador.
Em Minas Gerais, a adoção de um espaço separado para abrigar a população LGBT existe desde 2009 no Presídio de São Joaquim de Bicas e desde 2012 no Presídio de Vespasiano. O trabalho da Coordenadoria Especial de Políticas de Diversidade Sexual de Minas Gerais foi fundamental para a aplicação dessa prática.
“A ideia é tirar essas pessoas do convívio dos presos, porque havia denúncias de maus tratos, além da necessidade de oferecer a elas um tratamento apropriado”, explicou o subsecretário de Administração Prisional, Murilo Andrade. Para a chefe da Coordenadoria de Diversidade Sexual de Minas Gerais, Walkíria La Roche, o problema é ainda maior e trata-se de uma questão de saúde. Segundo ela, os homossexuais e travestis abusados sexualmente nas prisões acabam contraindo doenças sexualmente transmissíveis e, consequentemente, transmitindo a outros homens no ambiente carcerário.
Para Toni Reis, da Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT), a criação de alas separadas nos presídios não é o ideal, mas pode ser uma medida válida para resolver um problema imediato. “Achamos que as pessoas não deveriam ser segregadas, mas por causa de toda a violência, isso acaba acontecendo para preservá-las.”, ressalta o coordenador.
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