O número de motociclistas mortos em acidentes no Brasil
subiu 932,1% no período de 1996 a 2011, o que faz dos usuários de moto as
maiores vítimas fatais no trânsito. O retrato dessa epidemia letal por ruas e
estradas do país está no Mapa da Violência 2013 — Acidentes de Trânsito e
Motocicletas, um levantamento estatístico com base em registros de óbito do
Ministério da Saúde, que será lançado hoje.
Em 2011, os motociclistas e seus passageiros que
perderam a vida em acidentes responderam por um terço do total de óbitos no
trânsito. De 43 mil vítimas fatais, nada menos do que 14,6 mil estavam sobre
motos ou triciclos, sendo que maioria deslocava-se em veículos de duas rodas. O
segundo segmento com maior aumento de vítimas foi o dos ciclistas, com
acréscimo de 203,9% e 1,8 mil mortos em 2011.
Rio e São Paulo estão entre as cinco unidades da
Federação cuja taxa de mortos no trânsito caiu na última década, entre 2001 e
2011, passando de 18,7 para 17,2 óbitos por 100 mil habitantes. Dentre as
vítimas que andavam de moto, o Rio tinha a terceira menor taxa do país em 2011
(3,8), atrás só de Acre e Amapá. O Piauí tinha a maior taxa: 30,4.
Fonte: Portal ORM
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