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RMB possui a maior número de favelas do pais (Foto: Filipe Araújo/AE) |
Com seis municípios e 2,1 milhões de habitantes, a Grande
Belém tem a maior proporção de aglomerados subnormais do País. São 291.771
casas onde vivem 53,9% da população. Na capital, são 66%. O quadro é
consequência do estímulo à migração nos anos 1960 e 1970, diz a professora
Sandra Cruz, da Universidade Federal do Pará (UFPA). "O governo dizia que era
muita terra para poucos homens”. A cidade cresceu desordenadamente."
As casas mais precárias, em geral palafitas, ficam em
áreas alagadiças. "Traz rato, barata, mosquito. Meu neto recém-nascido
teve de ir para casa de outro parente", diz a doméstica Izabel Santos, que
vive no bairro de Canudos. Ela se queixa da falta de condições básicas.
Marituba, na Grande Belém, tem a mais elevada proporção de moradores em aglomerados subnormais do País inteiro: 77,2%. No Grande Recife, não há mais espaço para crescimento dos aglomerados. Dos 249.432 domicílios precários, 60% distribuem-se em 13 cidades. A situação é bem diferente da Grande Salvador: lá, 94,9% dos 290.488 domicílios ficam na capital
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