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quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Aécio defende 'reestatização' da Petrobras

Aécio Neves (Foto: Divulgação)



O senador e presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), disse nesta terça-feira (22) que é preciso "reestatizar" a Petrobras e que, em um eventual governo tucano, a petroleira não entraria do que chamou de "disputa ideológica". Ele discursou no Senado para criticar o leilão do campo de Libra, realizado nesta segunda (21), e o modelo de partilha utilizado pelo governo no certame.

A área de Libra, na região do pré-sal da bacia de Santos, foi arrematada por um consórcio formado, além da Petrobras, pelas empresas Shell (20%), Total (20%), CNPC (10%) e CNOOC (10). A Petrobras terá a maior participação do consórcio, 40%, sendo 30% garantido pelo edital e outros 10% anunciados durante o leilão.

Único a apresentar proposta, o consórcio ofereceu repassar à União 41,65% do excedente em óleo extraído do campo, percentual mínimo fixado pelo governo no edital – nesse leilão, pelo chamado de regime de partilha, vencia quem oferecesse ao governo a maior fatia de óleo.
Aécio Neves, que poderá disputar as eleições presidenciais em 2014, defendeu o sistema de concessões e disse que o governo, ao adotar o regime de partilha, "se preocupou com um viés absolutamente ideológico".


O senador afirmou que, com o leilão de Libra, o governo do PT "fez a maior privatização de toda a história brasileira". Ele citou a perda de 34% do valor de mercado e o endividamento da petroleira que, segundo ele, saltou de R$ 49 bilhões para R$ 176 bilhões de 2007 para 2013.

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