Trabalhadores da educação continuam em greve por tempo indeterminado |
Os trabalhadores da rede estadual de Educação decidiram
continuar em greve durante assembléia geral realizada nesta quarta-feira (2),
em Belém. A categoria está em greve há 10 dias e recusou a proposta
governamental que engloba entre outros pontos o envio de projeto de lei que
regulamenta o Sistema de Organização Modular de Ensino à Assembléia Legislativa
em 15 dias. Além da ausência de perdas com o projeto de lei que regulamenta a
jornada de trabalho e aulas suplementares, e a criação de comissão para
estabelecer um cronograma de pagamento retroativo do piso.
De acordo com um dos coordenadores do SINTEPP - Sindicato
dos Trabalhadores em Educação Pública no Pará -, Alberto Andrade, o governo do
Estado não apresenta propostas concretas e por isso a categoria decidiu
permanecer paralisada. "Estamos cansados de escolas caindo aos pedaços,
queremos PCCR (Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração) para todos os
trabalhadores da Educação. Enquanto o governo não nos oferecer nada concreto,
enquanto as propostas continuarem no mundo das intenções, a greve
continua", afirmou o professor.
Liminar que suspense a abusividade da greve |
A categoria se reúne novamente em assembleia geral no
próximo dia 9. Os grevistas pleiteiam pagamento retroativo do piso salarial da
categoria, jornada e regulamentação das aulas suplementares, reforma das
escolas e da sede da secretaria na Augusto Montenegro, conhecida como Seducão,
unificação do PCCR para todos os servidores da Seduc, eleição direta para
direção escolar e Lei do Sistema de Organização Modular de Ensino.
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