A Copa do Mundo de 2014 deve obrigar
escolas públicas e privadas de todo o Estado a fazerem alterações no calendário
letivo do próximo ano. A recomendação está prevista na Lei Geral da Copa, que
determina que as atividades escolares nas cidades-sedes devem ser suspensas.
Com isso, o início do período de
aulas pode ser antecipado para o mês de janeiro e o término adiado para
dezembro. Já o recesso do meio do ano, que, na região Nordeste, coincide com o
período das festas juninas, será transferido para julho e ampliado de duas
semanas para um mês, tempo em que dura o campeonato.
Embora em alguns estados, como Rio Grande do Sul e
Paraná, além do Distrito Federal, já se
tenha definido como serão feitas as modificações, na Bahia, a maioria das
unidades de ensino ainda não chegou a um
acordo de como o calendário será alterado.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de
Ensino do Estado da Bahia, Nelson Souza, as escolas da rede privada
só devem oficializar as alterações a partir de outubro. "Em outubro, serão
feitas reuniões para definir detalhes sobre o calendário letivo do próximo ano.
Até lá, ainda não podemos antecipar nenhuma informação", afirmou Nelson.
O projeto proposto pela FIFA é polêmico
e divide opiniões dos brasileiros. Para a analista de sistemas Valéria Lúcia
Valverde, que tem uma filha de 8 anos matriculada em uma escola particular da
capital baiana, a ausência de uma definição concreta vai atrapalhar o
planejamento das férias da família, programada para janeiro de 2014.
Para a professora Maria Inês
Carvalho, que leciona na rede municipal e particular, caso sejam adotados
calendários distintos nas redes pública e privada, o tão aguardado descanso nas
férias de verão será prejudicado.
Já para os representantes da FIFA, o
projeto vai ajudar alunos e professores que não querem perder nenhum jogo da Copa.
Nenhum comentário:
Postar um comentário