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terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Motorista que causar acidente com morte pode ter que pagar pensão

Acidente de carro na Br   (Foto: Divulgação)


O INSS quer que os motoristas que causem acidentes banquem, do próprio bolso, a pensão por morte ou invalidez das vítimas. No trânsito como um todo, são 43 mil mortos por ano. São mortes que poderiam ser evitadas. Junto com os feridos graves, levam sofrimento a milhares de pessoas e custam muito caro ao país.

O serviço aeromédico é uma parceria que existe há sete anos entre o Samu e a Polícia Rodoviária Federal. Funciona em apenas quatro cidades. Cada uma faz cerca de cem atendimentos por mês. O custo de cada atendimento é de R$ 5 mil por hora, pagos pelo contribuinte. As internações por acidente custam ao Ministério da Saúde mais de R$ 200 milhões. Em 2002, o Brasil tinha 33 mil pessoas com invalidez permanente por causa do trânsito. Em 2012 saltou 352 mil.

Para diminuir as despesas com acidentes e fazer o motorista pensar duas vezes antes de colocar vidas em risco, o INSS firmou um acordo com a Polícia Rodoviária Federal. A Polícia Federal põe à disposição do INSS todos os registros sobre acidentes em estradas federais.

O causador do acidente que levar a morte ou invalidez vai ser processado e, se condenado, o INSS vai cobrar dele a pensão da vítima ou da família da vítima. Se o motorista infrator não tiver condições financeiras para pagar essa dívida ele vai ter o seu nome inscrito nos órgãos de controle de crédito. Vai ficar impedido de comprar a crédito na praça e de exercer alguns cargos públicos até que quite seu débito.

Fonte: G1/Fantástico

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