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quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nova facção criminosa se organiza em presídios de São Paulo

A organização é responsável pela morte de pelo menos sete detentos este ano



Uma nova facção criminosa tem atuado nos presídios de São Paulo sob a marca de ações violentas, como a decapitação de inimigos. A organização chamada de Cerol Fino já foi responsável pela morte de pelo menos sete detentos neste ano em penitenciárias paulistas.


O nome do grupo, segundo agentes penitenciários, é uma alusão às linhas de pipa feitas com cola de madeira e caco de vidro moído, que cortam como navalha. O preso Anderson de Castro Moraes Borges, de 28 anos, da Penitenciária de Andradina, localizada a 627 km de São Paulo, foi a última vítima da facção.


Borges dividia uma cela com outros dois detentos no setor disciplinar. Ele foi decapitado no último dia 28. O coração foi arrancado. A barriga foi cortada e a cabeça, colocada dentro dela.


Os dois presos acusados pelo crime foram transferidos para a Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, a 611 km de São Paulo. O presídio abriga, em setores separados, integrantes de diversas facções que cometeram falta grave no sistema prisional. Ao menos 50 deles são do Cerol Fino.



Segundo agentes penitenciários, detentos da facção também já mataram neste ano dois rivais na Penitenciária 1 de Itirapina (212 km de SP), um na Penitenciária 1 de Presidente Venceslau, dois na Penitenciária de Presidente Prudente (558 km de SP) e um em Sorocaba (99 km de SP).


Fonte: Folha de São Paulo

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