Foto:Arquivo |
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quinta-feira (11), em
Bruxelas, que a "marola" que o Brasil enfrentou com a crise econômica
internacional de 2008 se acumulou e virou um "onda". A chefe do
Executivo fez o comentário, durante uma entrevista coletiva na capital
da Bélgica, ao ser indagada sobre se os efeitos da crise americana no
Brasil ainda eram uma "marolinha", como havia classificado o
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. "Para nós, naquele momento [em 2008], foi, sim, senhor [uma marola].
Óbvio. Depois, a marola se acumula e vira uma onda", disse Dilma durante
a II Cúpula União Europeia – Celac. À época, a declaração de Lula de que, nos Estados Unidos, a crise era
um "tsunami" e se chegasse ao Brasil seria "uma marolinha que não dá nem
para esquiar" gerou polêmica. O próprio Lula, dois anos anos depois,
reclamou ter sido "esculhambado" por conta da fala. Nesta quinta, Dilma
também comentou na entrevista sobre a escalada da
inflação. Segundo ela, a causa da inflação no país é "estrutural", e não
"conjuntural". "A causa da inflação não é estruttura, é conjuntural. Era isso que
estava querendo dizer. O outro lado é o fato de que, além disso, nós
sofremos as consequências do ajuste cambial. Esse ajuste cambial não
fomos nós que provocamos, nós sofremos o efeito dele", enfatizou
.
Nenhum comentário:
Postar um comentário