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segunda-feira, 15 de junho de 2015

Itália mantém suspensa extradição de Pizzolato

Foto:Agência Brasil
A pedido da defesa do ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato, condenado no processo do mensalão a 12 anos e 7 meses de prisão pelos crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro, o Conselho de Estado da Itália suspendeu a sua extradição. A suspensão vale até o próximo dia 23, quando haverá uma nova audiência para definir se Henrique Pizzolato será ou não mandado de volta ao Brasil para cumprir sua pena. O Ministério Público do Brasil garantiu a Pizzolato que ele ficará preso na “Ala de Vulneráveis” do centro de detenção. A defesa do ex-diretor do BB afirma, no entanto, que “a Ala de Vulneráveis não é definitiva”, questionando onde Pizzolato será colocado se o recurso do MP for aceito. A justiça italiana diz que a questão da “incostitucionalidade” da “Ala de Vulneráveis” apresentada pela defesa de Pizzolato não foi levada em consideração pelo Tribunal de Cassação e pelo tribunal administrativo regional da Itália. O Ministério da Justiça italiano suspendeu na última sexta-feira, 12, temporariamente a extradição do ex-diretor do BB. Trata-se da segunda suspensão do processo desde que o governo da Itália autorizou o procedimento, no final de abril. Após ter sido condenado no julgamento do processo do mensalão, Henrique Pizzolato fugiu para a Itália com documentos falsos, mas acabou sendo preso em fevereiro do ano passado. 





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