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Foto:Polícia Federal |
A Polícia Federal deflagrou na manhã desta terça-feira (16) uma
operação contra o furto de cargas no Porto de Aratu, em Candeias, na
região metropolitana de Salvador.
O prejuízo total está avaliado em R$ 100 milhões. Segundo a PF, cerca
de R$ 10 milhões eram furtados anualmente há cerca de 10 anos. A
investigação foi iniciada em 2014. A operação "Carga Pesada" deve cumprir 24 mandados de prisão, 27 de
busca e apreensão, além de duas conduções coercitivas na Bahia e em
Minas Gerais. Ainda de acordo com a polícia, a operação conta
aproximadamente com 200 policiais. Na Bahia, além de Candeias e
Salvador, a PF realiza ações em Simões Filho e Camaçari. Segundo a PF, duas empresas foram alvos do furto, uma de concentrado de
cobre, que é a única que importa o material no Brasil, e outra de
fertilizantes. As investigações começaram a partir de duas apreensões de
caminhões realizadas pela polícia em Minas Gerais e São Paulo. A organização era composta pelos diretores da cooperativa, que
organizava o carregamento de caminhões e o transporte de todas as
mercadorias do Porto de Aratu para unidades produtoras e consumidores em
diversas regiões do país. Eles contavam também com o auxílio de guardas
e empregados das empresas furtadas, agentes da empresa de segurança
patrimonial, motoristas e policiais reformados.
Além do roubo das cargas, a quadrilha extorquia e intimidava testemunhas. A Polícia Federal identificou três homicídios e três tentativas de homicídios praticados por integrantes da organização. Os envolvidos vão responder por furto qualificado, participação em organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva e homicídios de testemunhas que ameaçaram delatar a organização. Uma coletiva deve ser realizada às 10h desta terça-feira, na sede da Polícia Federal, em Salvador, para detalhar operação.
Além do roubo das cargas, a quadrilha extorquia e intimidava testemunhas. A Polícia Federal identificou três homicídios e três tentativas de homicídios praticados por integrantes da organização. Os envolvidos vão responder por furto qualificado, participação em organização criminosa, falsidade ideológica, corrupção ativa, corrupção passiva e homicídios de testemunhas que ameaçaram delatar a organização. Uma coletiva deve ser realizada às 10h desta terça-feira, na sede da Polícia Federal, em Salvador, para detalhar operação.
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