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quarta-feira, 17 de junho de 2015

Preço do feijão dispara na Grande Belém

Foto:Paula Costa/O Liberal
Item indispensável na cesta básica do paraense, o feijão tem sido alvo de sucessivos reajustes no preço desde o começo de 2015. De acordo com pesquisa divulgada pelo DepartamentoIntersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) nesta quarta-feira (17), o aumento chega a quase 34% no valor do produto comercializado na Grande Belém, contra uma inflação de 5% no período (índice INPC/IBGE). Nos supermercados e feiras livres da região metropolitana de Belém, o tipo rajado/cavalo - um dos mais consumidos pela população - abriu o ano sendo vendido a R$ 4,02 o quilo. Já em fevereiro, o preço do quilo subiu para R$ 4,29; valor também comercializado em março. Em abril, o produto sofreu nova alta: R$ 4,33 e a tendência se manteve, chegando a R$ 4,35 no mês de maio. Para muitas famílias, como a do comerciante Benedito Pompeu, a saída é pesquisar o melhor preço e substituir por outras variedades de feijão. "O preço do feijão está muito 'salgado' e não é de hoje que está sendo muito difícil manter na nossa alimentação do dia a dia. Mas como não dá para deixar de comer, a gente procura alternar também entre o feijão caupi, que é vendido mais barato na feira, e o carioquinha, que a minha esposa compra no supermercado a menos de R$ 3 o quilo", sugere Pompeu. Segundo o Dieese, com a alta do produto superior à inflação, o paraense precisou trabalhar pelo menos 5h28 minutos no mês de maio para poder comprar R$ 19,58 do grão, com base em um cálculo de consumo de 4,5 kg por pessoa. Ainda de acordo com o Departamento, a tendência para o mês de junho é que o preço se matenha elevado nos estabelecimentos comerciais da capital paraense.  
 









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