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quarta-feira, 7 de maio de 2014

Passagem de ônibus pode aumentar para R$ 2,50 em Belém

Qualidade dos ônibus de Belém será avaliada. (Foto: Igor Brandão/ O Liberal)



O Sindicato das Empresas de Transporte de Belém (Setransbel) comentou, em uma reunião envolvendo a Superintendência de Mobilidade Urbana (Semob) e entidades da sociedade civil para debater a possibilidade de greve dos rodoviários, a possibilidade de aumento da passagem de ônibus na capital. De acordo com a superintendente da Semob, Maísa Tobias, a planilha elaborada pelo sindicato propõe que cada bilhete seja vendido por R$ 2,50. Para a definição da tarifa, a Semob irá elaborar uma planilha própria, independente, que contesta o cálculo do sindicato. De posse dos dois estudos, o prefeito de Belém deve convocar uma reunião com o conselho municipal de transportes, e definir se haverá, de fato, o almento - e de quanto seria. O G1 entrou em contato com o Setransbel, que disse ter um estudo que justifica o valor proposto, mas ainda não se manifestou oficialmente sobre a planilha, que já foi protocolada junto ao município.

O valor é R$ 0,30 acima do preço atual e, segundo o Dieese, representaria o comprometimento de quase 17% da renda das pessoas que recebem salário mínimo, contra 14% da tarifa atual, de R$ 2,20. Segundo a lei orgânica do município, o valor da passagem é definido após a apresentação de planilhas de custo do Setransbel e da Semob, e deve respeitar o poder de compra da população.

A última vez que a passagem de ônibus sofreu reajuste em Belém foi em agosto de 2012.Em 2013, após grande pressão popular, a passagem continuou no mesmo valor do ano anterior.

De acordo com estudo do Dieese, a inflação nos últimos 18 meses foi de 11,75% - se corrigida pela inflação, a passagem deveria custar, no máximo, R$ 2,43. "É um reajuste acima da inflação. A atual tarifa faz com que o gasto mensal de quem pega um ônibus por dia para ir ao trabalho seja de R$ 105,60. Com o reajuste para R$ 2,50, este custo subiria para R$ 120", avalia o economista Roberto Sena.

Fonte: G1

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