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segunda-feira, 5 de maio de 2014

Cesta básica da capital paraense ainda é uma das mais caras do País


A cesta básica de Belém é a mais cara do Brasil, como aponta o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Pará (Dieese-PA), com base em indicadores de preços nacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV). Tomate, carne e feijão estão no topo da lista de produtos que acumulam reajustes no primeiro trimestre de 2014 e compõem o gasto de R$ 308 para a alimentação básica, ou de 46% do salário mínimo de R$ 724.

Apesar de não compor a lista de itens da cesta básica, o açaí também ficou mais caro e pesou no bolso de quem mais gosta do fruto e mais gasta para se alimentar no país: o paraense. E quando o paraense não dispensa a farinha, a situação fica ainda pior. No primeiro trimestre deste ano, o açaí acumulou altas de 23,67% a 29,56%, mais que dez vezes a inflação acumulada do período, de 2,10%, como mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE).

A entressafra do inverno, além de diminuir a qualidade do açaí, aumenta seus preços, que também variam de acordo com a localização dos pontos de venda: batedores de áreas mais periféricas cobram mais barato, em comparação com os que trabalham no centro e com os supermercados. Nas feiras livres, o menor preço encontrado pela pesquisa do Dieese foi de R$ 13 e o maior, R$ 16. Nos supermercados, o menor preço encontrado foi de R$ 16 e o maior, R$ 20. O açaí grosso custava, em média, na Região Metropolitana de Belém (RMB), em janeiro deste ano, R$ 19,06, e chegou a março custando, em média, R$ 21,58 por litro. O açaí do tipo papa, exclusivo de feiras, em março, chegou a variar entre R$ 20 e R$ 25.

Fonte: O Liberal

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