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Apesar de não compor a lista de itens da cesta básica, o açaí também ficou mais caro e pesou no bolso de quem mais gosta do fruto e mais gasta para se alimentar no país: o paraense. E quando o paraense não dispensa a farinha, a situação fica ainda pior. No primeiro trimestre deste ano, o açaí acumulou altas de 23,67% a 29,56%, mais que dez vezes a inflação acumulada do período, de 2,10%, como mostra o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC-IBGE).
A entressafra do inverno, além de diminuir a qualidade do açaí, aumenta seus preços, que também variam de acordo com a localização dos pontos de venda: batedores de áreas mais periféricas cobram mais barato, em comparação com os que trabalham no centro e com os supermercados. Nas feiras livres, o menor preço encontrado pela pesquisa do Dieese foi de R$ 13 e o maior, R$ 16. Nos supermercados, o menor preço encontrado foi de R$ 16 e o maior, R$ 20. O açaí grosso custava, em média, na Região Metropolitana de Belém (RMB), em janeiro deste ano, R$ 19,06, e chegou a março custando, em média, R$ 21,58 por litro. O açaí do tipo papa, exclusivo de feiras, em março, chegou a variar entre R$ 20 e R$ 25.
Fonte: O Liberal
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