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terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

A cada 2 dias, uma brasileira morre por aborto inseguro, um poblema de saúde pública ligado à criminalização da interrupção da gravidez






Por aborto inseguro, a Organização Mundial de Saúde entende a interrupção da gravidez praticada por um indivíduo sem prática, habilidade e conhecimentos necessários ou em ambiente sem condições de higiene.
O aborto inseguro tem uma forte associação com a morte de mulheres - são quase 70 mil todos os anos. 





Acontece que estas 70 mil não estão democraticamente distribuídas pelo mundo; 95% dos abortos inseguros acontecem em países em desenvolvimento, a maioria com leis restritivas. Nos países onde o aborto não é crime como Holanda, Espanha e Alemanha, nós observamos uma taxa muito baixa de mortalidade e uma queda no número de interrupções, porque passa a existir uma política de planejamento reprodutivo efetiva.



O papa Francisco fez uma declaração mais dura contra a prática do aborto. Na mensagem de início de ano aos diplomatas que servem de embaixadores de seus países no Vaticano. O pontífice disse que "causa horror o simples pensamento de que existam crianças que jamais poderão ver a luz do dia, vítimas do aborto" e do que descreveu como uma "cultura do descarte".



"Infelizmente, objetos de descarte não são apenas os alimentos ou os bens supérfluos, mas muitas vezes os próprios seres humanos", afirmou Francisco.

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