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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

Adoção de crianças por casais homossexuais

Francisco Wellington Carvalho da Silva comemorou decisão da adoção ao lado do
companheiro William Ferreira  (Foto: Divulgação)


A adoção de crianças por casais homossexuais vem ganhando espaço nos meios jurídicos, e deve evoluir com opiniões diversas sobre o tema. Já existem dezenas de casos em que os juízes concedem a adoção para homossexuais individualmente. Contudo, o que deverá criar discussões jurídicas e políticas acirradas é a adoção por um casal de homossexuais.

“Não há lei que fale literalmente que casais homoafetivos podem adotar. Se for interpretado que são pessoas capazes de serem postulantes da adoção independentemente da orientação sexual, o processo é o mesmo.

Ninguém vai deixar de adotar porque é separado, viúvo, solteiro ou homossexual”, avaliou Fabiana Gadelha, do grupo de apoio Aconchego. Aliás, a lei, além de não discriminar, impõe, de forma geral e objetiva, o dever da não discriminação.

Estudo recente analisou o desenvolvimento de crianças adotadas nos Estados Unidos. Os pesquisadores concluíram que a sexualidade dos pais praticamente não interferiu no processo. Uma equipe de psicólogos da Universidade da Califórnia em Los Angeles (EUA) analisou casos de 82 crianças consideradas que foram adotadas no estado – 60 por pais heterossexuais, 22 por homossexuais.

Foram observadas poucas diferenças entre elas. Todas tiveram um significativo desenvolvimento cognitivo, e os níveis de problemas comportamentais permaneceram estáveis.

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