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quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

Justiça com as próprias mãos


O Adolescente de 15 anos é acusado de prática de furtos (Foto: Divulgação)
No Rio de Janeiro um adolescente acusado de fazer pequenos furtos na área do Aterro do Flamengo foi espancado e preso nu a um poste por uma trava de bicicleta. Ele teria sido atacado por um grupo de três homens, a quem chamou de “os justiceiros”. A artista plástica Yvonne Bezerra de Melo, de 66 anos foi quem divulgou o ocorrido.

“Eu não quero saber se ele é bandidinho ou bandidão, você não pode amarrar uma pessoa no meio da rua. Aquela área teve um aumento muito grande de violência. Como as coisas não melhoram, um bando de garotões se juntam e começam a fazer justiça pelas próprias mãos. Sei que tem muita marginalidade e a polícia é ineficaz, mas você não pode juntar um grupo e começar a executar pessoas”, explica Yvonne.


Em quanto isso em Belém cresce o numero de linchamentos praticado por populares. Após roubarem uma idosa em Belém (PA), bandidos menores de idade trocaram tiros com um policial à paisana. Um dos criminosos não conseguiu fugir e sentiu na pele a ira dos moradores, que desferiram tapas, chutes, pauladas e socos. Policiais militares chegaram a tempo e levaram o rapaz para a delegacia.
Quando situações como esta acontecem com adolescentes que não podem responder por sua infração e são encaminhados aos centros de recuperação a realidade é ainda mais complicada. Quando escapam da fúria popular com vida, as sequelas psicológicas são bem mais intensas que as dores físicas.

Com ódio da sociedade, ele se recupera e poderá alimentar uma sede de vingança durante o período
que permaneceu preso e doente.







“Como se trata de um jovem, pessoa ainda em
formação, ele pode vir a cristalizar a infração”, é o que explica Pedro Paulo Almeida, psicólogo da Fundação da Criança e do Adolescente do Pará (Funcap).

Fonte: G1 e Diário do Pará



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