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quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Cratera no Maranhão ameaça abastecimento no Pará

Cratera no Maranhão ameaça abastecimento no Pará (Foto: Divulgação)
Cratera pode prejudicar abastecimento paraense (Fonte: Divulgação)

Um grande buraco que abriu na BR 010, trecho da Belém – Brasília composto por 11 rodovias federais, causou a interdição da via e pode causar impacto direto no aumento dos preços dos itens de alimentação básica do paraense, caso o problema não seja resolvido com rapidez. 

Isso porque desde a última sexta-feira (14) é impossível trafegar por este trecho da estrada e foi aberto um desvio pelo meio de uma propriedade particular, para que os veículos pudessem trafegar.

A rodovia liga o município de Imperatriz a Açailândia no Maranhão e ontem os carros passvam apenas um de cada vez, pelo trecho improvisado. O superintendente do Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (Dnit), João Cláudio, informou que ainda não possui informações exatas da situação no local. 

“Uma equipe de engenheiros se deslocou para realizar a avaliação técnica de toda a rodovia e há também uma empresa contratada já no local, porém não temos previsão de quando a situação será resolvida”, informou o superintendente.

A incerteza na solução do problema pode afetar a cesta básica do paraense com produtos mais caros e até mesmo a falta deles, segundo informações do Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Econômicos (Dieese). “Fatores como esse nos afetam diretamente já que 60 a 70% da cesta básica do paraense vem de fora do estado.

Se o problema demorar a ser resolvido podemos ver novos aumentos na alimentação básica, encarecendo ainda mais a cesta básica que já vem crescendo desde o mês de janeiro”, esclareceu Roberto Sena, supervisor técnico do Dieese. “Isso sem falar no problema com a chegada de combustíveis, que também vem de fora, e aumento do frete dos produtos”, completou Sena.

Para o presidente da Associação Paraense de Supermercados (Aspas), João Oliveira, o problema ainda não afetou os supermercados. “Até o momento não sentimos o impacto pois por trabalharmos muito com importação já é de praxe a estocagem de produtos, principalmente os não perecíveis. Mas, caso a situação não se regularize logo, a partir do final de semana já devemos começar a sentir falta de alguns produtos, principalmente os hortifrutigranjeiros”, esclarece o presidente.

Fonte: DOL

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