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terça-feira, 29 de abril de 2014

Dom Azcona questiona ausência do MPE no Marajó

Dom Azcona questiona ausência do MPE no Marajó (Foto: Cézar Magalhães/Araquivo)
Bispo Dom José Luiz Azcona (Foto: Cézar Magalhães/Araquivo)


Os graves e conhecidos problemas sociais enfrentados pela população do Marajó e a ausência do poder público naquela região voltaram a ser questionados pela prelazia do arquipélago. Na semana passada, o bispo Dom José Luiz Azcona, divulgou uma carta elaborada pela entidade, na qual denuncia a ausência do Ministério Público do Estado (MPE) na ilha.

Os graves e conhecidos problemas sociais enfrentados pela população do Marajó e a ausência do poder público naquela região voltaram a ser questionados pela prelazia do arquipélago. Na semana passada, o bispo Dom José Luiz Azcona, divulgou uma carta elaborada pela entidade, na qual denuncia a ausência do Ministério Público do Estado (MPE) na ilha.

Segundo Azcona, a quase totalidade dos municípios marajoaras padece pela falta de promotores de justiça nas comarcas, deixando a população ainda mais abandonada. “Os prejuízos materiais e, sobremaneira, os traumas pessoais a que é submetida a população em decorrência da ausência do órgão ministerial são de um alcance quase que inatingível. Nossas crianças continuam a ser estupradas, prostituídas, traficadas e recrutadas ao mundo do crime e das drogas. Mulheres continuam a ser agredidas. Gestores municipais continuam a cometer atos de improbidade administrativa”.

Segundo a denúncia, os promotores titulares das comarcas dificilmente moram no município e os substitutos, que apenas respondem pelas comarcas designadas, também raramente dão assistência institucional aos que precisam. E o que é pior, segundo Dom Azcona, é que a falta de promotores não é um problema isolado. Há também ausência de defensores públicos, delegados e juízes, sendo que estes raramente são vistos nas cidades.Segundo a denúncia, os promotores titulares das comarcas dificilmente moram no município e os substitutos, que apenas respondem pelas comarcas designadas, também raramente dão assistência institucional aos que precisam. E o que é pior, segundo Dom Azcona, é que a falta de promotores não é um problema isolado. Há também ausência de defensores públicos, delegados e juízes, sendo que estes raramente são vistos nas cidades.

Fonte: DOL

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