Segundo familiares, Matilde do Socorro Bittencourt Vilhena, 74 anos, morreu nas dependências do Hospital Pronto Socorro Mario Pinotti (PSM da 14), na última segunda-feira (7), após passar 12 dias internada aguardando a transferência para uma UTI com hemodiálise em Belém.
Segundo familiares da vítima, que denunciaram a situação ao DIÁRIO, a idosa deu entrada no PSM da 14 no dia 28 de março com grave problema renal que a impedia de urinar já fazia quatro dias. A situação se agravava ainda mais, o que aumentava a urgência de Matilde em conseguir a transferência para outro hospital, para realizar a diálise, já que o pronto-socorro não realizaria esse serviço.
A partir disso, foram 12 dias de espera pela transferência, mas para isso acontecer era necessário que o PSM cadastrasse a paciente na Central de Leitos, mas, segundo a família, isso não ocorreu. “Desde o primeiro dia que minha mãe se internou no PSM, a direção deu a garantia que eles cumpririam todas as normas para cadastrar na Central de Leitos e fariam a transferência da minha mãe para o Ophir Loyola ou para a Santa Casa”, afirma Nazaré Vilhena, filha da paciente.
ACUSAÇÃO
A família acusa o hospital de descaso. “Eles sempre diziam que minha mãe já estava cadastrada, mas, quando nós íamos procurar saber, descobríamos que não. Então, voltávamos a pressionar a direção do PSM e eles davam várias desculpas, entre elas até que estava faltando ambulância para fazer o transporte. Na verdade, sentimos que foi total desinteresse na situação da minha mãe, que não aguentou e morreu sem receber um tratamento digno”, lamenta Nazaré. A situação gerou muita revolta na família de Matilde Vilhena.
Fonte: DOL
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