web stats

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Santa Casa alega sobrecarga de pacientes

Nova Santa casa já sofre com super lotação (Foto: Divulgação)


Desde que o novo prédio da Santa Casa de Misericórdia do Pará foi inaugurado, há quatro meses, os números de atendimento da maternidade têm crescido consideravelmente. Somente no último trimestre de 2013, a Unidade Materno-Infantil Doutor Almir Gabriel fez 13.228 atendimentos. A procura pelos serviços é tanta que a demanda de pacientes tem superado e muito o número de leitos ofertados pela maternidade e gerado uma sobrecarga nos atendimentos.

A diretora técnica de Assistência Social da Santa Casa, Mary Maia, alega que “a sobrecarga se dá principalmente pela falta de orientação aos pacientes, que são encaminhados de várias unidades de saúde tanto da Grande Belém como de municípios do interior. Como a maternidade é referência em urgência e emergência obstétrica, priorizamos os casos de gestação de maior complexidade, e como muitas outras pacientes, que não se enquadram no quadro de urgência e emergência, procuram o hospital, isso acaba gerando uma demanda excessiva, sem necessidade”.

Segundo ela, a sobrecarga tem feito a maternidade inverter o fluxo de encaminhamento. “A demanda de atendimentos é tão grande, que ao invés de apenas receber encaminhamentos de pacientes que chegam ao hospital, acabamos encaminhando pacientes para outras unidades de saúde”.

CASOS

Na recepção do hospital, um serviço identifica o grau de risco da paciente que chega à maternidade. Após passar por uma consulta, as mulheres recebem uma pulseira, que indica o estado de saúde delas. O bracelete vermelho significa que o caso é de emergência; o laranja mostra que a situação da gestante é “muito urgente”; o amarelo identifica a situação como “urgente”, e a pulseira verde denota o caso como “pouco urgente”.

Grávida de nove meses, a jovem Jayne de Lurdes, 20 anos, procurou a Santa Casa, mas, após passar pela identificação, o caso dela foi considerado como “pouco urgente”. “Minha vontade mesmo era ter o bebê aqui na Santa Casa. Como meu caso não foi considerado grave, eles preferiram me encaminhar para outro hospital”, explica a futura mãe, que foi encaminhada da Santa Casa, no bairro do Umarizal, em Belém, para uma maternidade em Ananindeua.

Mesmo contando com uma capacidade para 406 leitos, a Santa Casa de Misericórdia do Pará ainda não consegue atender à grande demanda de atendimentos vindos de todo o Estado.

Fonte: DOL

Nenhum comentário:

Postar um comentário