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Vendedora de ervas do Vêr-o-peso (Foto: Irene Almeida/ Diário do Pará) |
“Vem aqui, meu amor! Venha!”, convida a erveira conhecida como dona Coló. O sorriso enorme – que mais se parece uma gargalhada – contagia de alegria quem passa pelo setor de ervas da feira do Ver-o-Peso em Belém e transmite alegria. Em sua barraca cheia de segredos, cheiros, cores, sabores e mandingas, ela oferece aos clientes magias para atrair dinheiro, saúde e amor.
Questionada se tem algum feitiço que traz a felicidade, dona Coló abre um novo sorriso. “A felicidade é a união no lar. Ninguém é feliz se não tiver paz, saúde e amor”, exclama a velha senhora, grande conhecedora dos segredos da floresta amazônica. Diante de tamanha simpatia, é quase impossível sair dali sem ter a certeza de que a solução para os problemas foram encontrados e tudo será resolvido.
Afinal, foi com este otimismo que o Brasil ficou no topo da lista da pesquisa do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) que procurou saber quais as nações mais positivas do mundo. No total, pessoas de 160 países foram ouvidas, mas os brasileiros foram os que apresentaram o maior alto astral quando se pensa no futuro. Para se ter ideia, nos últimos sete anos a nossa população é campeã em felicidade futura.
A felicidade do povo brasileiro é tamanha que desde 2010 uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC 19, quer acrescentar a “Felicidade” na lista dos direitos sociais previstos no Artigo 6º da Constituição Federal, de 1988. Em 2011, a Organização das Nações Unidas (ONU) reconheceu a busca da felicidade como “objetivo humano fundamental” e convidou a 193 países a implantar políticas públicas que incluam a felicidade da população como forma de garantir o desenvolvimento da nação.
Fonte: Dol
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