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quinta-feira, 13 de março de 2014

Especialista aponta causas de acidentes no BRT

Especialista aponta causas de acidentes no BRT (Foto: Ney Marcondes)
Ambulância tenta entrar em via expressa e bate em ônibus (Foto: Ney Marcondes)


Os dois acidentes ocorridos na pista expressa do BRT, na tarde desta quarta-feira (12), acendeu o alerta sobre a segurança na via que tem por finalidade, o transporte rápido de milhares de pessoas diariamente.

No início da tarde, um ônibus da linha Icoaraci Almirante Barroso colidiu com uma ambulância e deixou várias vítimas, muitas delas em estado grave, que necessitaram de atendimento em hospitais. Cerca de duas horas depois, um outro acidente, causado pela imprudência da motorista de um veículo fez com que o carro que conduzia capotasse ao ser atingido por um coletivo na mesma via expressa.

Diante dos fatos muitas dúvidas têm surgido a respeito dos acidentes que ocorrem na pista do BRT, que em pouco mais de um mês, já registrou várias colisões, a maioria com carros de pequeno porte, mas também com motocicletas e até pedestres. Afinal, quais seriam os motivos que atrapalham o efetivo funcionamento do transporte rápido em Belém através dos ônibus expressos?
Carro capotou após ter sido atingido por um ônibus expresso na canaleta do BRT na altura da avenida Júlio César
 (Foto: JR Avelar)


Para Rafael Cristo, especialista em trânsito, a causa principal foi a adaptação errada da obra em um corredor de risco como a avenida Almirante Barroso. Segundo ele, a isso se soma a falta de educação e cuidado dos motoristas. "A gente percebe que não há uma continuidade no alinhamento horizontal. A velocidade é 60 quilômetros e muitos motoristas transitam acima disso", avalia.

Ainda segundo Cristo, a observação e a prática do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) ajudaria a evitar os acidentes. "O farol deve permanecer aceso também durante o dia, conforme o artigo 40 do CTB. Se os condutores respeitassem a redução da velocidade próximo dos cruzamentos, muitas batidas já poderiam ter sido evitadas", avisa.

Para finalizar, o especialista aponta que a solução está em um programa permanente de educação na via, a colocação de redutores de velocidade como lombadas, além da proteção e levantamento da via para que outros carros não entrem.

Fonte: DOL

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