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quarta-feira, 19 de março de 2014

Testemunhas espancam suspeito de esfaquear mulher em ônibus

Mulher é esfaqueada em ônibus e testemunhas espancam suspeito em Aparecida de Goiânia, Goiás (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Curiosos observam enquanto suspeito aguarda atendimento na crua sob chuva (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)


A auxiliar de serviços gerais Francisca das Chagas Nunes, de 37 anos, foi esfaqueada dentro de um ônibus do transporte coletivo no Setor Jardim Nova Era, em Aparecida de Goiânia, na noite de terça-feira (18). Revoltados com o crime, populares espancaram o suspeito de ser o autor dos golpes, um homem de 53 anos. Testemunhas registraram o momento em que o suspeito é agredido com ponta pés por pelo menos cinco homens (veja vídeo ao lado).

Depois que a polícia foi acionada, o homem foi socorrido e encaminhado ao Hospital de Urgências de Goiânia (Hugo). Segundo a unidade, ele teve alta durante a madrugada desta quarta-feira (19) e foi encaminhado ao 4º Distrito Policial de Aparecida de Goiânia.

A mulher esfaqueada, entretanto, tem estado grave. Ela está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hugo e, de acordo com o hospital, respira com ajuda de aparelhos.
Segundo as informações da PM, Francisca se preparava para sair do ônibus quando, ao se levantar do assento, foi surpreendida pelo homem que a atingiu com dois golpes de faca no pescoço e no peito.

O crime aconteceu no dia em que Francisca completava 37 anos. Desesperada, a filha da vítima tentava entender o que aconteceu. “O menino ligou ali pra mim e apareceu dizendo que a minha mãe tinha sofrido um acidente”, disse Samara Mesquita, aos prantos.

“As informações que nós tivemos é que parece que ele tem um problema psicológico. Distúrbio bipolar, alguma coisa nesse sentido”, afirma o major da Polícia Militar Antônio Divino.

Testemunhas se dividiam entre amparar a mulher e deter e agredir o suposto autor dos golpes. Em um vídeo, é possível ouvir que motoristas que passam pelo local pediam o fim das agressões. Um deles diz: “Chega! Chama a polícia, então!”. Em outra gravação, uma faca pode ser vista ao lado do homem que está caído no chão, enquanto um homem afirma: “Se ele levantar, derruba ele”.

Com a chegada da Polícia Militar, as agressões terminaram. A PM afirma que não identificou os autores dos golpes porque eles se dissiparam na multidão. O suspeito aguardou o atendimento do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) caído em via pública, sob chuva.

Fonte: G1

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