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sexta-feira, 28 de março de 2014

Mais quatro integrantes de quadrilha que fraudava contas são presos

Da esquerda para a direita: Ricardo Candido, Bruno Lobo, Adriana Amaral e Ailton Araujo (Corf/PCDF/Divulgação)
Os presos podem ter desviados mais de 20 milhões de vitimas (Foto: Divulgação)


Uma operação da Polícia Civil contra fraudes em contas bancárias foi deflagrada na manhã desta sexta-feira (28/3) para prender mais quatro integrantes de uma quadrilha especializada neste tipo de crime. Eles são suspeitos de integrar o grupo criminoso que foi desarticulado em dezembro do ano passado na ação intitulada “Banknet”. Eles seriam os responsáveis pela parte técnica do crime. As prisões ocorreram no Distrito Federal e em Goiás.

Segundo a Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, à Ordem Tributária e a Fraudes (Corf), os presos são: Ricardo Alexandre do Vale Candido, que foi preso em Sobradinho; Adriana Santos do Amaral, presa em Ceilândia; Ailton Evangelista de Araújo, preso em Goiânia; e Bruno Gusmão Lobo, localizado em Formosa, no Entorno do DF.

Ailton Evangelista era o cracker, responsável por criar as páginas de banco falsas, para conseguir roubar as senhas dos clientes. Adriana Santos e Ricardo Alexandre tinham a função de fabricar boletos bancários falsos, geralmente de impostos como IPVA e IPTU, que eram enviados por e-mail para as vítimas. Os clientes acabavam efetuando o pagamento, ao pensar que se tratavam de dívidas reais, já que continham todos os dados corretos no documento. O titular da Corf, delegado Jeferson Lisboa, estima que, em um ano de operação da quadrilha, eles tenham desviado mais de R$ 20 milhões.

De acordo com a investigação, Bruno Lobo contava com a ajuda de funcionários de empresas de telefonia para alterar dados de tokens, dispositivos físicos que auxiliam o usuário quanto à segurança pessoal ao gerar uma senha temporária de proteção para as contas bancárias. Segundo Lisboa, o funcionário da operadora alterava o número de destino desse dispositivo, para que as informações fossem enviadas para um número determinado pela quadrilha.

Fonte: Correio Braziliense 

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