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quinta-feira, 20 de março de 2014

PM é condenado a 19 anos e 6 meses por morte de Patrícia Acioli no RJ

Começa julgamento de PM acusado de matar juíza (Foto: Reprodução)
Patrícia Acioli era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo quando foi morta, em 11 de agosto de 2011, com 21 tiros. (Foto: Reprodução)



A Justiça do Rio condenou o cabo Carlos Adilio Maciel Santos a 19 anos e seis meses de prisão por homicídio triplamente qualificado e formação de quadrilha, na noite desta terca-feira (16), em mais um julgamento do caso da morte da juíza Patricia Acioli. Carlos Adilio também foi condenado a pagar 50 salários mínimos e a perder o cargo público. A defesa recorreu da decisão.

Patrícia foi assassinada com 21 tirosna porta de casa em Niterói, na Região Metropolitana, em agosto de 2011. Na época do crime, ela tinha 47 anos, era titular da 4ª Vara Criminal de São Gonçalo, e atuava em diversos processos em que os réus eram PMs do município envolvidos em supostos autos de resistência.

Com sentença, já são cinco policiais militares do 7º BPM (São Gonçalo) condenados por envolvimento no crime. Outros seis ainda aguardam julgamento.

Participação moral e material'
Na sentença, lida às 21h40, o juiz do 3º Tribunal do Júri de Niterói, Peterson Barroso Simão, afirmou que o réu não participou da execução, mas teve participação moral e material no crime.

De acordo com o Ministério Público do Rio (MP-RJ), mesmo preso, Carlos Adilio participou da morte da juíza à medida que forneceu recursos financeiros para a emboscada, cedendo para o grupo sua parte do espólio de guerra — propina paga por criminosos para que os policiais do Grupo de Ações Táticas (GAT) para não reprimissem o tráfico de drogas na região.

"O réu tinha conhecimento de todas as tramas e nada fez para interromper o atentado", disse o juiz na sentença.

Fonte: G1

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